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Quando usar uma Bota imobilizadora?

Após uma fratura ou outra lesão, é obrigatório respeitar o período de cicatrização das estruturas lesionadas.

O corpo humano, por meio de mecanismos próprios, atua para restaurar a região lesionada e o papel mais importante de quem foi lesionado é evitar que essa região sofra qualquer sobrecarga ou movimento que possa dificultar o processo de reabilitação. É nesses casos que a bota imobilizadora pode ser uma excelente aliada: imobilização da articulação do tornozelo, para restauração e cicatrização de estruturas lesadas como tendões, músculos, ligamentos, ossos e cartilagens.

Segundo o fisioterapeuta Regis Severo, o período de reabilitação varia de acordo com o tipo, gravidade, localização da lesão e perfil do paciente – que inclui idade e nível de atividade diária – e a necessidade ou não de intervenção cirúrgica para colocação de fixadores internos . , como pinos, parafusos, hastes, entre outros.

Ele explica que as lesões mais comuns na região do tornozelo são as entorses, também conhecidas como entorses de tornozelo, que podem variar em diferentes graus de acordo com a gravidade, ruptura do tendão de Aquiles (tendão que liga o músculo da panturrilha ao tornozelo) e fraturas na região. “Além da articulação do tornozelo, fraturas na região do pé, dedos e perna também podem ser tratadas com o uso de botas imobilizadoras, substituindo o gesso em algumas situações, de acordo com a gravidade da lesão e a escolha médica”, disse. ele aponta.

Qual a diferença entre a bota imobilizadora e o gesso?

No caso do gesso, o nível de imobilização é maior, chamado de imobilização rígida, onde a pessoa não conseguirá movimentar a articulação em hipótese alguma, o que não é essencial em todas as lesões, pois em alguns casos nem todas as estruturas ósseas precisam ser imobilizado. ou inacessível. Com a bota, o nível de imobilização tende a ser um pouco menor, e ficará condicionado aos ajustes do produto ao corpo da pessoa, fator que pode ser modificado durante o uso, pois existem diversos modelos e tamanhos que se adaptam ao usuário .

“A maior diferença entre as duas opções ocorre durante o tratamento. As botas imobilizadoras permitem que o produto seja retirado durante o tratamento e conforme necessário ou recomendado para procedimentos fisioterapêuticos como eletroterapia, drenagem manual, massagem e mobilização articular, além de facilitar a higiene local e a troca de curativos, melhorar a transpiração local e reduzir desconfortos como calor, coceira, entre outros”, explica Regis. Ele destaca ainda que a bota proporciona maior conforto e facilidade de caminhar quando o apoio no pé lesionado já está autorizado. Por isso é importante sempre consultar um profissional de saúde.

Gustavo Corrêa, que já utilizou tanto o gesso quanto a bota imobilizadora em duas situações de lesão no tornozelo, destaca que a principal vantagem que sentiu ao usar a bota foi na higiene. “Você pode tirar para tomar banho, limpar e até deixar a área respirar um pouco”, diz.

Alguns cuidados para melhorar o conforto durante o uso da bota

Prevenir dores no quadril e na região lombar: A má postura ao caminhar pode ser uma causa de sobrecarga nas articulações, tensão e encurtamento muscular, o que geralmente se traduz em dor e desconforto. A zona da anca e da coluna lombar costuma ser a mais afetada pois costuma ser onde se concentra a maior tensão, além disso, muitas vezes é nestas articulações que tentamos compensar as alterações posturais nas extremidades inferiores. Para minimizar esses efeitos, escolha botas que tenham solado ergonômico ou sejam altamente compatíveis com os sapatos que você costuma usar.

Prevenir o inchaço e a dor: Devido à restrição de movimento necessária para usar botas, a circulação sanguínea e linfática nas pernas, tornozelos e áreas dos pés diminuirão naturalmente. Nesses casos, pode ocorrer inchaço/edema e causar dor ou desconforto na área. Para minimizar esse efeito, procure elevar os pés quando estiver em repouso, pois isso promoverá o retorno sanguíneo e linfático e reduzirá o edema. Outra boa opção para diminuir o inchaço e ainda diminuir a dor é utilizar uma compressa fria, como através de uma bolsa térmica, mas nesses casos busque orientações e orientações do profissional responsável pela sua recuperação sobre como e quando retirar a bota para aplicação de frio .

Qual modelo escolher?

Existem diferentes modelos de botas que diferem principalmente na altura das barras de fixação. A seleção geralmente leva em consideração as características da lesão.

Bota Longa: É a melhor escolha para fraturas mais complexas e/ou mais distantes do tornozelo, como na região das pernas. Também é útil durante os períodos de lesão pós-operatória, como rupturas de tendões e ligamentos, pois as forças aplicadas na articulação precisam ser removidas para que essas estruturas possam se curar mais completamente.

Bota Curta: A escolha mais comum para entorses leves e moderadas, fraturas estáveis ​​e menos complexas, especialmente fraturas de dedos ou metatarsos (osso entre o tornozelo e os dedos dos pés).

Confira nossos modelos e escolha o que melhor se adapta à sua necessidade.

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